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sábado, 24 de janeiro de 2015

Apagou-se uma voz do fado!



Corria o ano de 1963 e enchia-se de soldados a cidade de Lourenço Marques. Cada vez com mais frequência atracavam ao cais do porto desta cidade navios carregados de militares destacados para defender a pátria portuguesa nas costas do Índico. Uma vez desembarcados, quer se destinassem à capital ou tivessem que reembarcar de novo para continuar a viagem até um dos portos mais a norte, os militares desfilavam na baixa da cidade de modo a transmitir a quem ali vivia a força e importância da sua presença.


Depois de longos dias fechados no porão dos pouco confortáveis navios de transporte de tropas, era um alívio poder esticar as pernas, admirar a beleza da talvez mais bonita cidade do Império Português em África e gozar um pouco do ameno clima que aquela terra oferece a quem a visita. Para terem uma ideia de como eram as coisas, os carros, as pessoas e os hábitos desse tempo, deixo-vos aqui mais uma imagem recolhida na internet que data da mesma altura da foto anterior.


Nesse mesmo ano de 1963, foi convidada a participar num espectáculo que inaugurava uma nova boite na cidade a fadista «Saudade dos Santos» que ontem faleceu em Lisboa e cujo funeral se realizará na próxima segunda-feira, na Basílica da Estrela. Por termos partilhado esse momento das nossas vidas, numa cidade que me marcou profundamente, decidiu fazer aqui esta referência, muito embora este acontecimento nada tenha a ver com os «Combatentes de Macieira»


E junto-lhe a imagem da fadista,
com o aspecto que teria nesse
longínquo ano de 1963, para
aqueles que a quiserem recordar
como eu quero!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Ano Novo!


Afinal o ano velho terminou sem que eu tivesse oportunidade de passar por Macieira e fazer-me encontrado com algum ex-combatente que quisesse partilhar comigo a sua passagem pela Guerra Colonial e assim dar origem a mais um ou outro post neste blog. Já não tenho grandes expectativas sobre isso, mas pode ser que o Ano Novo de 2015 traga alguma mudança para melhor. Faço figas para que isso aconteça.
Até lá!