Para qualquer assunto relacionado com os combatentes podem contactar-me através do e.mail «maneldarita44@gmail.com»

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Combatentes - Joaquim Sousa!

Nome - Joaquim Santos Ferreira de Sousa
Nascido em - 3/3/1946
Alistado em - 18/4/1967
Ramo das F.A. - Exército
Especialidade - Mecânico de Armas Ligeiras
Matrícula - 61606/67
Posto - 1º Cabo
Mobilizado em - 18/5/1968
Unidade - Pelotão de Apoio Directo Nº ????
Destino - Moçambique
Transporte - Niassa
Regresso - 13/6/1970
Transporte - Vera Cruz
Mortos na Unidade - Nenhum
ooOoo
Tanto quanto consegui descobrir este pelotão passou a sua comissão, maioritariamente, no Niassa, mas não encontrei na internet qualquer relato da sua passagem pela guerra. Na curta conversa que tive com o meu conterrâneo fui forçado a concluir que não tem qualquer memória desses tempos e dos lugares por onde andou, o que pode querer dizer que a guerra não o marcou muito profundamente. Ainda bem.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Combatentes - José Oliveira

Nome - José Martins Oliveira
Nascido em - 25/6/1951
Alistado em - 18/1/1972
Ramo das F.A. - Exército
Especialidade - Atirador
Matrícula - 019615/72
Posto - 1º Cabo
Mobilizado em - 30/10/1972
Unidade Militar - Batalhão de Caçadores 4511 - 1ª Companhia
Destino - Angola
Transporte - Avião
Regresso em - 7/11/1974
Transporte - Avião
Mortos em combate - Informação não conhecida
ooOoo
Um pouco a exemplo do que se passava nos fuzileiros, a partir de uma certa altura, também no Exército começaram a manter o número dos batalhões que seguiam para o ultramar, adicionando-lhe na frente os dois dígitos correspondentes ao ano da sua formação. Assim, o batalhão em que o Zé Oliveira fez a sua comissão em Angola recebeu o número 4511/72. E as companhias mudaram também a forma de se designarem passando a chamar-se CCS, 1ª, 2ª e 3ª, em vez dos números de 4 dígitos que não tinham qualquer ligação com o número do batalhão a que pertenciam.
Da boca do meu entrevistado não ouvi nenhuma história que valha a pena aqui reportar e na internet também só encontrei referência à 3ª Companhia.
Cada uma das 3 companhias operacionais era composta por 5 oficiais, 17 sargentos e 144 praças, sendo a composição da CCS ligeiramente diferente. No total o Batalhão de Caçadores 4511/72 levou para Angola 643 militares, dos quais 27 oficiais, 70 sargentos e 546 praças.
A zona de Angola onde desenvolveram a sua acção foi na província do Uíge, principalmente em Sanza Pombo e Malange, mas desconheço mais pormenores. Pode ser que um dia encontre o Zé Oliveira com mais disposição para relatar o que por lá viveu.
A seguir transcrevo um curto historial que encontrei algures na net:
MOBILIZAÇÃO, COMPOSIÇÃO E DESLOCAMENTO PARA A RMA
Nos termos da nota circular n.º 3765/PM Pº 18/4511 de Ø9JUN72, da SECÇÃO ADMINISTRATIVA E MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL/1ª REP, EME/ME, foi nomeado para servir no Ultramar, Região Militar de Angola, o Batalhão de Caçadores 4511/72.
1. CONCENTRAÇÃO
Tendo sido constituído com os indispensáveis elementos que na altura se encontravam distribuídos pelas diversas unidades do país, oriundos de quase todas as províncias metropolitanas com predominância de naturais do Norte do país, começou a concentrar-se em Stª Margarida no CIM, no dia 28 de Agosto de 1972, sob o Comando do Exmº Tenente Coronel Artur Manuel Soares Coelho.
2. INSTRUÇÃO
Iniciou-se nesta mesma data a 1ª parte do IAO, onde foram estabelecidos contactos entre os diversos elementos que constituíam o Batalhão e ministrada a necessária instrução técnica e táctica a fim de se poder obter uma maior e mais rápida adaptação às necessidades operacionais que nos iriam ser exigidas em terras de Angola.
No período de 11 a 20 de Setembro de 1972, foram gozados os dez dias de mobilização, aos quais se seguiu a 2ª parte da IAO, ficando seguidamente o Batalhão apto para o embarque e tendo-se conseguido de um modo geral, em todas as Companhias, um alto índice de eficiência para o combate e um elevado espírito de Missão.
3. CERIMÓNIA DE DESPEDIDA
Na manhã do dia 24 de Outubro de 1972, realizou-se no CIM., em Stª Margarida, uma missa campal celebrada pelo nosso Capelão Sr. Tenente Emílio Martins Gaio, a que se seguiram as alocuções de Sua EX.ª o Brigadeiro, CMDT. da Região de Tomar, Abel Barroso Hipólito, do Exmo. Ten. Coronel Américo Trindade, e as cerimónias da bênção e entrega dos guiões ao Batalhão e Companhias. Finda esta cerimónia, realizou-se seguidamente um desfile de todo o Batalhão pela avenida principal do Campo de Instrução Militar, sob o Comando do Exmo. 2º Cmdt.

domingo, 25 de maio de 2014

Malhar no ferro enquanto está ao rubro!


Hoje é dia de Eleições Europeias e talvez seja uma boa ocasião para tentar encontrar em Macieira alguns combatentes dos quais ainda não consegui registar os dados pessoais que preciso para completar o seu perfil e publicar neste blog. Assim, vou pôr os pés ao caminho e montar uma emboscada à frente da porta da igreja e quando eles forem a sair da missa, coisa que eu sei que eles não falham, apanho-os com a maior facilidade.
Telefonei ao Américo Oliveira e pedi-lhe para ele me ajudar nesta empreitada, pois não acredito muito no sucesso de uma emboscada montada por um homem só. O tempo está meio esquisito, mas espero que não chova, senão acontece o mesmo que nas eleições autárquicas do ano passado, em que passei lá toda a tarde sem poder dar um passo por causa da chuva que teimou em nunca parar.
Depois conto-vos o resultado desta minha diligência!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Unidades Militares!


Há dias lembrei-me que seria interessante ter uma lista de todas as Unidades Militares em que prestaram serviço os Combatentes de Macieira que são referidos neste blog. Para isso criei uma lista em que foram mencionadas as Unidades já aqui referenciadas e que podem consultar clicando sobre o respectivo link que aparece na coluna da direita do blog.
Conforme vá publicando o perfil de outros combatentes, o número da sua Unidade será adicionado  a essa lista pelo que estará sempre actualizada.
Este detalhe facilitará a vida a quem anda sempre à procura de dados sobre a Guerra Colonial e dos seus combatentes. Eu próprio sou obrigado a intensíssimas pesquisas em que se perde muito tempo, porque a informação existente não está sistematizada. Espero assim dar o meu contributo para facilitar a vida a quem se dedica a estas coisas. 

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Convívio 2014, sim ou não?

Quase 1 ano depois do 1º convívio dos Combatentes de Macieira nada se ouve sobre a hipótese de o evento poder repetir-se este ano. Pergunto-me se os organizadores deram o trabalho desenvolvido, no ano passado, por mal empregue e não estão dispostos a repetir a experiência. Ou então estão atrasados com a organização.
De um ou outro modo tenho pena se o convívio não se realizar e não se repetir todos os anos. Afinal é a única oportunidade de juntar toda a gente que se viu envolvida naquela guerra sem sentido que poderia ter sido evitada poupando muito sofrimento a muita gente se os políticos da época tivessem tido outra visão do problema. A guerra foi uma realidade que criou laços muito especiais entre os combatentes e deixou marcas que só a morte apagará. Evocar isso pode servir de lenitivo para algumas más recordações que possam persistir ainda na cabeça de alguns.
O melhor é pôr-me em campo e começar a fazer perguntas a quem de direito. Pode ser que um empurrãozinho ponha a coisa em marcha.

No ano passado foi assim!