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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Regressando à Guiné!


A Guiné para mim foi apenas ponto de passagem no caminho para Angola e Moçambique. Assim tenho muita dificuldade em falar de algo que não conheço e se os camaradas combatentes que lá lá cumpriram a sua missão em defesa da Pátria não soltarem a língua nada feito.
Nos últimos dias foi deixado um comentário na publicação que se refere ao José Vieira e que eu quero trazer para aqui, pois de outro modo dificilmente será visto por alguém.

"O nosso Pelotão (Pelotão de Morteiros 2005), composto de 48 homens (1 alferes, 1 Sargento, e dois Furriéis) embarco no Uíge em Lisboa no dia 10 de Janeiro de 1968, com destino a Bafatá. O nosso Pelotão era um Pelotão independente o qual estava dividido em esquadras compostas por um cabo e dois municiadores e que oferecia apoio aos vários destacamentos, como eram Banjara, Cambajú, Sumbundo, Sare Ganá, Cantacunda, Sare Banda, por um tempo de dois meses. Depois de cada dois meses de missão, as esquadras regressavam a Bafatá e eram substituídas por outra esquadra".
Carlos Valente

Os lugares mencionados no comentário são-me totalmente desconhecidos, mas para quem estiver interessado, o fragmento de mapa apresentado acima ajudará a perceber que ficavam no nordeste da Guiné, na fronteira com o Senegal, onde a concentração de guerrilheiros do PAIGC era mais significativa e as infiltrações do país vizinho eram constantes.