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sábado, 11 de janeiro de 2014

Imagens e paisagens!


Lembro-me de ver, nos velhos filmes americanos que contavam a história dos colonos europeus que se deslocavam para o oeste à procura de um lugar para se estabelecerem, uma casinha à beira da água e junto a um bosque que fornecia a madeira e lenha necessária à sua sobrevivência. A água e o fogo são as coisas indispensáveis à vida e eles sabiam o valor que isso representava, por isso a sua escolha criteriosa do lugar para se estabelecerem.
Lembrei-me disto há dias, quando observava a corrente do nosso rio, no sítio do Lobar, depois de alguns dias de muita chuva que o fizeram sair do seu leito habitual. E veio-me também à memória uma cantilena de que não recordo as palavras exactas, mas que rezava mais ou menos assim:
- Que grande felicidade é, à beira da água morar, quem tem sede vai beber, quem tem calma vai nadar!
Não conheço a família que mora naquela casa, mas quem a construiu deve ter andado a ver os mesmos filmes que eu. Embora haja um período do ano em que tanta água incomoda e seria mais bem vinda nos meses do estio, mais vale um pouco dela a mais que a menos.
Do lado de lá mora um irmão meu que trabalha na Córsega e veio cá passar o Natal e que eu pretendia visitar, mas a estrada encerrada não me deixou prosseguir viagem. E a nado também não me apeteceu fazer a travessia, de modo que virar para trás foi a única solução. Fica adiada a visita!

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