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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Querem conhecer-me?

Produto da união entre o Ti Antone Canano e da Tia Rita da Eusébia, eu nasci no lugar do Outeiro, no dia 9 de Março de 1944, tendo sido minha parteira e madrinha de baptismo a Tia Clementina do Junqueiro
Entrei na Escola Primária no ano de 1951, na sala que funcionava por cima da sacristia e em que era professora a D.Alexandrina do Couto. Foram meus colegas de turma (alguns de que me lembro):



Armando do Alveitar
Quim do Salvador
Quim do Raul
Tone Pitoilo
Quim Pimpa
Amaro do Matos
Serafim Farinheiro
Delfim do Silvestre
Luciano do Mouro
Geraldino do Padrão
Jaime de Travassos
Quim do Santos

Depois de sair da Escola Primária, com a ajuda do Padre Zé da Fareleira, fui para o Colégio dos Jesuítas, em Cernache/Coimbra, onde fiquei até ao fim do 4º ano. Depois disso, estudei ainda mais um ano no Colégio D.Nuno, na Póvoa de Varzim, completando o 5º Ano do Liceu. Com 16 anos de idade dei entrada na vida real, no mundo do trabalho.
Insatisfeito com o emprego conseguido numa empresa têxtil de Vila do Conde, ofereci-me voluntário para a Marinha de Guerra Portuguesa. No fim do ano de 1962 já estava em Moçambique, onde acabei por cumprir duas comissões de serviço, regressando à Metrópole na primavera de 1968.
E foi assim que me tornei um «Combatente do Ultramar» e acabei por ser convidado para o 1º Convívio de Combatentes do Ultramar que se vai realizar no dia 29 de Junho, na Casa do Povo de Macieira de Rates.

3 comentários:

josé alves silva disse...

Não preciso,sabes porquê...já o faço há mais de 56 anos,e é um orgulho poder contar com os teus conhecimentos em geral,(autêntica enciclopédia geográfica)mas de uma forma mais especial sobre África e Mozambique então qual mapa qual quê.Momentos vividos e relatados na 1 pessoa de por lá passados à volta de sete anos da sua vida.
E como pela volta dos vinte tudo é marcante,ficaram os melhores registos da vida em Moçambique.

Correia da Silva disse...

Mesmo como voluntário, porquê duas comissões?

Manel da Rita disse...

Porquê?
Porque era mais fácil viver 3 anos em Moçambique que um ano em Lisboa, onde teria que ficar até ao ano de 66, se quisesse pedir baixa e ma deixassem ter, pois com a promoção a Marinheiro a validade do meu contrato com a Armada passou de 4 para 7 anos.