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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Em busca dos camaradas perdidos!

Esta semana fui obrigado a espremer ao máximo os meus neurónios para tentar lembrar-me de factos passados há mais de 60 anos. O presidente da Junta de Macieira pediu-me para tentar saber alguma coisa da família dos «Farinheiros» que emigrou para Angola em 1955.
Lembro-me do pai deles, o Tio David Farinheiro que era matador de anhos e também da mãe e da avó. E, está claro, lembro-me dos três irmãos que eram os meus parceiros de brincadeiras, Serafim o mais velho, Benjamim o do meio e Manuel o mais novo. Este deu-me até uma foto sua, para eu me lembrar dele, quando se veio despedir antes de ir para Angola. Devia ter uns 7 anos nessa altura e terá hoje 65 se ainda for vivo. Vou ver se a encontro e colocá-la-ei aqui mais tarde.
Há quem afirme que regressaram a Portugal depois da independência, mas não se sabe onde arranjaram poiso. A Macieira é que não regressaram mais. Tinham-me dito que foram para Angola por intermédio ou influência do Zé do Salvador e ontem fui até casa dele, em Vila do Conde, para confirmar isso. Disse-me que não é verdade, que nunca os encontrou em Angola nem os viu mais até hoje.
Agora vou meter-me por outros caminhos e estou convencido que acabarei por localizá-los. No caso de alguém que esteja a par desta história e ler esta notícia agradeço que deixe aqui um comentário. É difícil, mas nunca se sabe, a internet chega a todo o lado. Pode haver, neste preciso momento, algum filho ou neto desta família que faça uma pesquisa no Google com a palavra «farinheiros» e venha aqui parar. E aí poupar-me-ia uma quantidade de canseiras.

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