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sábado, 5 de outubro de 2013

Combatentes - José Rodrigues!

Nome - José de Sousa Rodrigues
Nascido em - 18 de Março de 1944
Incorporado em - 25 de Outubro de 1965
Ramo das F.A - Exército
Especialidade - Cozinheiro
Matrícula - 9563/65
Posto - Soldado
Mobilizado em - 27 de Maio de 1966
Unidade - Bat.Art. 1886 - Companhia CCS
Destino - Cabinda / Angola
Transporte - Navio Niassa
Regresso - 9 de Outubro de 1968
Transporte - Navio Niassa
Mortos durante a comissão - 7
Nota informativa : Nenhum dos camaradas morreu em combate ou qualquer outra incidência de guerra. O terreno muito acidentado causava acidentes a cada passo e todos eles morreram vítimas desses acidentes.
Não consegui uma foto, nem da época da guerra nem actual, do Zé Rodrigues, pelo que acompanho os dados relativos à sua identificação de um pequeno mapa de Cabinda, o enclave que ficou separado de Angola por conta de uma divisão do continente africano feita a régua e esquadro, nos finais do Século XIX.
Dessa divisão resultou que o antigo Congo Belga não tinha acesso ao mar e reclamou dessa decisão, tendo-lhe sido concedida uma faixa de terra que corresponde à margem direita do rio Zaire até à foz, no Oceano Atlântico. Portugal bem refilou que isso não podia ser e que estava a ser roubado, mas de nada lhe adiantou e aquilo que foi decidido em Berlim ficou até hoje.


Os cabindenses, de qualquer modo, nunca se consideraram parte de Angola, nem antes da guerra de libertação, nem durante a guerra civil que se lhe seguiu e nem agora que vivem debaixo da pata do MPLA. Por essa razão e pela separação física de Angola, a Guerra do Ultramar nunca atingiu em Cabinda a gravidade que se viveu nos outros Teatros de Guerra.
Não consegui ainda chegar à fala com este combatente, nem encontrei na internet qualquer referência à passagem do Batalhão de Artilharia Nº 1886 pela Guerra do Ultramar. Sei que este nosso camarada pertenceu à Companhia de Comando e Serviços (CCS), mas nem sequer descobri o número das três outras companhias, as operacionais, que compunham o batalhão. Espero um dia encontrar-me com ele e veremos se, nessa altura, conseguirei ou não obter um relato que possa contribuir para o enriquecimento deste blog. Os 28 meses vividos naquela terra não podem ter passado sem algum acontecimento, alguma aventura que valha a pena relatar. É isso que vou tentar descobrir.

5 comentários:

Correia da Silva disse...

Cabinda nunca atingiu a gravidade de outros teatros de guerra ? Puro engano
meu caro!!!!

Anónimo disse...

Favor consultar artigo sobre Cabinda , do Prof.Dr. Nuno Grande. Obrigado.
Correia da Silva
2ª./ Bat.Caç.4913

Manel da Rita disse...

Referia-me á amplitude do conflito, meios e pessoal envolvido, etc., o que tendo em atenção o tamanho de Angola não é de admirar.

Correia da Silva disse...

Nesta foto, o guerrilheiro (2º. à direita, trajando de azul) é o Lubota . Ex -T.E. das tropas irregulares do Exército Português.

Correia da Silva disse...

Quanto aos meios. e pessoal envolvido, o camarada continua errado.